domingo, 23 de novembro de 2008

Dia de vestibular


Dia de vestibular, frio na barriga, tremedeira nas pernas, respiração ofegante, quem já não passou por isso? Ter que acordar mais cedo para dar uma revisada nas formulas e não perder a hora, tomar um café da manhã reforçado, mas com prudência, pois não podemos arriscar uma dor de barriga na hora H. A pior parte fica por conta da quilométrica fila que temos que encarar antes de entramos no local de prova. Uma fila que parece não ter fim, você olha para um lado, olha para o outro e pensa: "Será que todo mundo aqui é meu concorrente?", ai bate aquele desespero controlado, depois a calma chega, pois você lembra que estudou o ano todo para aquele momento e tem a certeza de que está bem preparado.
Mas, outras dúvidas ficam ali martelando a nossa cabeça antes de adentrarmos o local, algumas delas são: Será que vou encontrar a minha sala a tempo? Será que os fiscais vão implicar comigo e tomar a minha prova? Será? Será?. Depois que nos encontramos na sala da prova, vemos que não foi tão difícil assim e que nem todos os fiscais são ranzinzas. Enfim, essas preocupações só servem para nos distrair da preocupação principal, a prova. Antes de ela chegar a nossas mãos, ficamos imaginando as matérias que não estudamos e pensando: "Será que vai cair justamente isso?".
Depois que os fiscais entregam as provas e você a sente em suas mãos, vem uma constatação: "Poxa, mas ela é tão leve!". Começamos a resolver, por um lado estamos felizes por que sabemos resolver muita coisa, e por outro lado desiludidos, pois passamos anos e anos ouvindo dos professores, pais e amigos que o vestibular é um grande bicho de 7 cabeças, quando na verdade não é.
O desfecho pode ter dois finais, um feliz e o outro triste. O feliz, faz você se sentir capaz, e o triste, fracassado. O feliz é uma entrada para o tão cobiçado mundo acadêmico, e o triste o começo de mais um longo ano sofrido e de abdicações.

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