sexta-feira, 28 de novembro de 2008



A narrativa relata a história de Jorge e Carolina. Ele, herdeiro de uma grande fortuna deixada pelo pai, passa a gastá-la sem nenhuma preocupação. Neste meio tempo, conhece Carolina e abandona a vida boêmia. Ela é a típica jovem casadoira que, aos quinze anos, tem um namoro vigiado pela mãe, como exigia a sociedade da época.

O casamento foi marcado. Mas, às vésperas, Jorge recebe a visita do Sr. Almeida, amigo de seu pai, que o informa de sua real situação financeira é a de mais extrema pobreza. Desta forma não poderia dar uma vida confortável à Carolina e o casal não seria bem aceito socialmente. Mas o cancelamento do casamento poderia sujar a honra de Carolina e a sua própria honra. Além de ser Carolina o amor da vida de Jorge.

Jorge encontra uma suposta solução para o problema, que inicialmente não é revelado. Ele deixa que o casamento continue. Casa-se e na noite de núpcias, após dopar a esposa com ópio, foge para suicidar-se.

Há um salto na história que nos faz chegar ao ponto em que um cadáver é encontrado com os sinais e características de Jorge, mas com o rosto desfigurado. O que comprovaria sua identidade estava em uma carta assinada por Jorge ao lado do corpo.

Assim, Carolina sepulta seu amado. Ela se encerra em vestes negras em luto. Nunca mais se casaria.

Passados cinco anos, Carolina permanece vestida de negro e se tornaria uma coquette. Ouviria galanteios de outros homens, mas se mantinha fiel a seu amado. Ficaria conhecida como a ?viuvinha?.

Após os cinco anos, a história nos mostra a chegada de Carlos Freeland ao Rio de Janeiro. Um homem misterioso que aparenta riqueza e paga determinadas dívidas de honra. Paralelamente, inicia um flerte com Carolina, sem que ela o reconheça. Um conflito se inicia no coração de Carolina, pois ela deve fidelidade a seu marido morto.

A verdadeira identidade deste homem é revelada quanto este recebe a visita do Sr. Almeida. Assim, nos é revelado que Carlos é, na verdade, Jorge.

O flerte com Carolina continua e um encontro é marcado. Ela está decidida a encontra-lo, mas para romper com aquela situação. Ao perceber que aquele homem era Jorge, entrega-se a seu amo. Revela-se, então, para a sociedade que Jorge está vivo. Para evitar a curiosidade das pessoas, o casal foi morar em uma fazenda. Revela-se, então, que o narrador era seu vizinho.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Engenheiros do Hawaii !!



A música esta presente em todos os momentos da nosso vida, ela marca épocas, trás lembranças boas e ruins. Quem não tem aquela música preferida? Pois é, ai vai a minha.

Vamos passear depois do tiroteio
Vamos dançar num cemitério de automóveis
Colher as flores que nascerem no asfalto
Vamos todo mundo
Tudo que se possa imaginar
Vamos duvidar de tudo que é certo
Vamos namorar à luz do pólo petroquímico
Voltar pra casa num navio fantasma
Vamos todo mundo, ninguém pode faltar
Se faltar calor a gente esquenta
Se ficar pequeno a gente aumenta
Se não for possível, a gente tenta
Vamos velejar no mar de lama
Se faltar o vento, a gente inventa
Vamos remar contra a corrente
Desafinar no coro dos contentes
Vamos velejar no mar de lama
Se faltar o vento, a gente inventa
Vamos remar contra a corrente
Desafinar no coro dos contentes

domingo, 23 de novembro de 2008

Dia de vestibular


Dia de vestibular, frio na barriga, tremedeira nas pernas, respiração ofegante, quem já não passou por isso? Ter que acordar mais cedo para dar uma revisada nas formulas e não perder a hora, tomar um café da manhã reforçado, mas com prudência, pois não podemos arriscar uma dor de barriga na hora H. A pior parte fica por conta da quilométrica fila que temos que encarar antes de entramos no local de prova. Uma fila que parece não ter fim, você olha para um lado, olha para o outro e pensa: "Será que todo mundo aqui é meu concorrente?", ai bate aquele desespero controlado, depois a calma chega, pois você lembra que estudou o ano todo para aquele momento e tem a certeza de que está bem preparado.
Mas, outras dúvidas ficam ali martelando a nossa cabeça antes de adentrarmos o local, algumas delas são: Será que vou encontrar a minha sala a tempo? Será que os fiscais vão implicar comigo e tomar a minha prova? Será? Será?. Depois que nos encontramos na sala da prova, vemos que não foi tão difícil assim e que nem todos os fiscais são ranzinzas. Enfim, essas preocupações só servem para nos distrair da preocupação principal, a prova. Antes de ela chegar a nossas mãos, ficamos imaginando as matérias que não estudamos e pensando: "Será que vai cair justamente isso?".
Depois que os fiscais entregam as provas e você a sente em suas mãos, vem uma constatação: "Poxa, mas ela é tão leve!". Começamos a resolver, por um lado estamos felizes por que sabemos resolver muita coisa, e por outro lado desiludidos, pois passamos anos e anos ouvindo dos professores, pais e amigos que o vestibular é um grande bicho de 7 cabeças, quando na verdade não é.
O desfecho pode ter dois finais, um feliz e o outro triste. O feliz, faz você se sentir capaz, e o triste, fracassado. O feliz é uma entrada para o tão cobiçado mundo acadêmico, e o triste o começo de mais um longo ano sofrido e de abdicações.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Aves de Arribação, de Antonio Sales


Aves de Arribação, romance publicado em forma de folhetim no antigo jornal "Correio da Manhã" e editado em livro em 1914, é a principal obra do escritor e poeta Antônio Sales. Romance impressionista que deu curso à linha do naturalismo de Eça de Queirós.

A obra é eclética, de conteúdo romântico, na preocupação que teve o filho amante de sua terra em não mostrá-la, como sempre acontecia com os naturalistas, e ainda hoje ocorre, com os chamados neo-realistas, pelo lado da tragédia: a seca, a fome, o banditismo, os tremendos descompassos sociais, a política revoltante e feudal; antes, pintando, a modos de Taunay de Inocência, 1872, um Ceará verde, na pacata normalidade subseqüente a períodos chuvosos, de molde a revelar, com suas tintas, por assim dizer, de miniaturas, ora a alegria serena do campo, o encanto rústico do trabalho no eito, da natureza em sua equilibrada manifestação, ora na umidade da mata exalando o acre e variegado perfume, ora o bucolismo garretiano dos entardeceres, mas demorando-se o romancista, de preferência, salientamos, machadianamente, no retratar, incisivo, se bem que sutil, dos personagens, ora com ternuras de um Alencar, ora com o sentido caricatural de um Lima Barreto.

Aves de Arribação, como bom romance regional de contextura universal, foi composto com senso de observação, humor e muito amor, e sobretudo num estilo que não souberam ou não quiseram utilizar os escritores seus contemporâneos.

Referência: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/a/aves_de_arribacao

Perfil do Bibliotecário


Ao contrário do que muitos pensam, o profissional bibliotecário pode atuar em diversas áreas não se restringindo a biblioteca. Durante toda sua formação é treinado para planejar, implementar, coordenar e dirigir sistemas de informação e unidades de serviços afins. Portanto, o bibliotecário é responsável pela recuperação e disseminação da informação na área em que atua. Há um preconceito histórico com a profissão, grande parte da sociedade acha que para organizar livros, documentos ou informações que estejam registradas em outros suportes, é simples e qualquer um pode fazer.

Levando para o ponto de vista empresarial o profissional da informação é de imprescindível importância, pois no mundo capitalista em que vivemos hoje, tempo é dinheiro e quanto mais rápido se tiver acesso a informações que auxiliem na tomada de decisões, mais a empresa lucra.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O brasileiro e a leitura



São poucos os brasileiros que tem o gosto pela leitura, por que são poucos os que tem acesso à livros. Na maioria das escolas públicas, por exemplo, ninguém se preocupa em investir no incentivo a leitura, as atenções se voltam para aparência, uma jogada de marketing dos políticos que tentam mostrar a todo custo que estão fazendo alguma coisa pela sociedade, mas tudo não passa de maquiagem.

No Brasil, os caminhos que levam a população à leitura são tortuosos. A educação de base não funciona, o governo não investe em bibliotecas, com isso a grande maioria dos cidadãos vive na ignorancia, muitas vezes por falta de opção. A falta de leitura reflete na situação economica do país. As nações de primeiro mundo tem uma sociedade de ávidos leitores, enquanto as de terceiro mundo contam com uma população de maioria ignorante.

O brasileiro tem um grande potencial, mas são poucos os que tem a chance de desenvolvê-ló estudando em um colégio de boa qualidade ou em uma Universidade com boa estrutura. As vagas nas melhores universidades são dos alunos dos melhores colégios, na maioria das vezes. O que acaba obrigando os alunos de baixa renda começarem a trabalhar cedo para ajudar em casa. Todo esse quadro só traz prejuízos para o futuro do país, em todos os sentidos: social, individual, ecnomico e etc...

De fato, os grandes vilões da atual situação são os governantes que só lembram dos seus direitos e de dois em dois anos aumentam seus próprios salários, mas esquecem dos deveres para com a sociedade.